Depois de anos, depois de ter tentado tudo, depois de acreditar em milagres, depois de acordar e saber que tive pesadelos com isso....depois de...basicamente tudo!
Portanto... água gelada, um frio glaciar, o céu cinzento...aquele cinzento de quem vai fazer chover durante dias....e say what you need to say!
Vou saltar. Inspiro outra vez e uma vez mais e...conto 1,2, 3 e...4! Ok, outra vez. Claramente assim não está a funcionar.
Uma vez mais. Inspiro. 1, 2 e já está. Estou lá dentro. Ou melhor, estou fora da caixa. Saltei fora da caixa que senti que me prendia durante anos. A caixa dos sonhos, das expectativas, do pensar demasiado, do querer arriscar e pensar: "hummm, não vai dar certo"!
Saltei fora e agora não há nada. Não há horizonte, não há nada que eu não veja, não há muros, não há pessoas de um lado a dizer - faz isto - e do outro lado a dizerem: "faz aquilo"! grrr (odiava sempre que me davam palpites. Não sei porquê mas sempre fui frágil em relação aos palpites...sempre tiveram um efeito claro em mim. Influenciável, sim é essa a palavra...)!
Não há nada para eu olhar para trás. Acho que o não poder olhar para trás é o que mais custa.
Sabendo que o veio atrás não vai voltar, não há forma de voltar, e por muito que eu não queira ter expectativas, sonhos ou desejos....fora ou dentro da caixa com muros e horizontes, eu vou desejar ter tirado os rails...vou desejar ter o poder mudado o mundo.
Ainda assim, tudo isso ficou dentro da caixa. Cheguei sem nada.
Vou começar sem nada para trás, sem nada para a frente, sem nada em redor.
1 comentário:
para a frente é o caminho, sempre! ;)
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